Os Corvos em Minha Mente

Eles gritavam todo o tempo.
Grasnavam suas maldições,
Impropérios maldosos,
Mentiras deslavadas,
lascividades pecaminosas.

Eram os corvos da minha mente.
Não aguentavam a beleza,
Não suportavam a felicidade,
Não possuíam paixões,
Apenas grasnavam.

Portavam-se como demônios.
Diabos atrás de vitimas, de almas
Eram carniceiros sujos e covardes,
Retalhavam carne com suas garras,
Furavam olhos com seus bicos,
E de alguma forma macabra riam muito.

Tudo isso em minha mente,
Tudo em meu coração,
Mas não importa,
Pois Hoje eu preciso trabalhar.
Tudo sob controle.

Lussuria e Nero

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